Além disso, os AVAs promovem o desenvolvimento de um ambiente de aprendizagem positivo, juntamente com um ambiente que beneficia ainda mais os alunos. Por exemplo, os AVAs permitem o espaço e o tempo para a implementação de uma abordagem de aprendizagem flexível, na qual os alunos podem coordenar facilmente seus estudos, bem como aprender ao seu próprio ritmo. A flexibilidade é reforçada pela acessibilidade, onde a necessidade de estar fisicamente presente em uma sala de aula é eliminada, abrindo espaço para um processo educacional contínuo. Dentro do ambiente educacional não formal de um AVA, o uso de inúmeras atividades e uma abordagem gamificada permitem manter um maior interesse e comprometimento dos alunos. Por outro lado, o elemento de interatividade dentro de um AVA capacita os alunos a reorganizar o material fornecido e enriquecê-los com seus próprios recursos, criando oportunidades para uma experiência de aprendizagem mais aprofundada.

As vantagens dos AVAs revelam-se extremamente importantes quando se considera alunos com transtornos específicos de aprendizagem (TAPs) como dislexia, dispraxia, discalculia e outras deficiências. A ausência de regulamentações e diretrizes rígidas, bem como restrições temporais e espaciais encontradas em contextos educacionais formais, são particularmente benéficas para aqueles com TAPs. A flexibilidade e a adaptabilidade de ambientes educacionais não formais e interativos criam um ambiente de aprendizagem menos stressante para alunos com TAPs, que muitas vezes podem ter dificuldades com o tempo e a programação das salas de aula formais. Mais importante ainda, os AVAs proporcionam um espaço de aprendizagem seguro para os alunos com TAPs, incentivando, assim, a transferência de conhecimento do mundo virtual para o real (Jeffs 2009).