Porque é que a educação STEM deverá ser uma disciplina escolar dirigida a cada aluno

Não há qualquer argumento de que a Educação STEM é uma necessidade essencial na nossa era atual. Em termos simples, a STEM engloba todos os campos de aprendizagem que podem ser classificados como ciência, tecnologia, engenharia e matemática. E, claro, todas estas competências e conhecimentos são necessários em tempos de digitalização, sem dúvida. Contudo, muitas destas matérias STEM não são tratadas em profundidade até aos anos da adolescência na escola, por serem consideradas um desafio. Muitos estudantes não são entusiastas das disciplinas STEM e, no geral, estas disciplinas são consideradas como estando destinadas aos mais talentosos. Contudo, se estes campos da educação são tão importantes para a nossa sociedade, deveriam ser ensinados aos estudantes da forma mais eficaz possível, certo? Temos três boas razões para tal!

 

Razão 1: A aprendizagem precoce constrói a base para a futura compreensão das STEM

Numerosos estudos examinaram a relação entre a instrução STEM precoce e o futuro tratamento de temas STEM na adolescência. Verificou-se que a educação precoce é considerada particularmente importante, uma vez que lança as bases para a compreensão e aceitação futuras dos tópicos STEM. (Campbell et al. 2018) O acesso precoce aos temas STEM dá uma sensação de confiança em si mesmo e reforça a abordagem à educação STEM na aprendizagem posterior. (Patrick et al. 2009) Assim, pode-se dizer que as bases para uma educação STEM sólida devem ser lançadas o mais cedo possível. Por conseguinte, os estudantes deverão ser encorajados a favorecer as disciplinas STEM o mais cedo possível, dado que uma mudança de ideias posterior será muito difícil ou até mesmo impossível.

 

Razão 2: A aprendizagem STEM pode ser muito mais divertida do que se possa pensar

Os temas científicos parecem ser muito teóricos e aborrecidos. Mas isso não tem de ser assim! As STEM não são apenas um contributo teórico difícil de compreender, muito pelo contrário. As experiências práticas ou a descoberta da ciência na vida quotidiana são apenas pequenos passos que proporcionam uma abordagem simples e vívida das STEM. (MacDonald et al. 2019) Muitos estudantes gostam de aprender de uma forma ilustrativa e prática, e mesmo as disciplinas científicas podem ser ensinadas de uma forma lúdica. Assim, as formas clássicas de ensino devem ser substituídas, ou pelo menos elementos inovadores devem ser integrados nas aulas.

 

Razão 3: As profissões STEM serão os empregos do futuro

O número de profissões STEM está a crescer e prevê-se também que um número crescente de futuras profissões estará ligado às áreas temáticas STEM. Isto é óbvio uma vez que vivemos na era digital e as profissões no campo das TI estão a tornar-se cada vez mais importantes. (Fayer et al. 2017) E é precisamente por esta razão que os estudantes já devem ser introduzidos na ciência o mais cedo possível, dado que esta premissa estabelece uma base importante para assegurar os seus empregos do futuro.

Como se pode ver, há uma variedade de razões para começar a introduzir os estudantes à educação STEM em todas as ocasiões possíveis. Não se deve perder a oportunidade de habituar os estudantes à STEM e de os introduzir a uma forma natural e quotidiana de lidar com estas questões. Acima de tudo, trata-se do futuro das crianças e isso deve ser compreendido.

 O nosso projeto “Virtual Museum of STEM” pode ser um dos primeiros passos para uma abordagem inovadora e alternativa de familiarização dos estudantes com as disciplinas da STEM. Envolver os alunos numa atmosfera semelhante à de um museu irá encorajá-los a familiarizarem-se com o conteúdo STEM, uma vez que este não tem o aspeto de algo mais teórico e maçador. Assim que a visita virtual ao museu estiver finalizada, será publicada no website do projeto. Desta forma, vale a pena visitar o nosso website de vez em quando.

Campbell, C., Speldewinde, C., Howitt, C. and MacDonald, A. (2018). STEM practice in the early years. Creative Education, 9(1), 11–25. https://doi.org/10.4236/ce.2018.91002.

Fayer, S., Lacey, A. and Watson, A. (2017) STEM Occupations: Past, Present, And Future. U.S. Bureau Of Labor Statistics. Available at: https://stats.bls.gov/spotlight/2017/science-technology-engineering-and-mathematics-stem-occupations-past-present-and-future/pdf/science-technology-engineering-and-mathematics-stem-occupations-past-present-and-future.pdf

MacDonald, A., Huser, C., Sikder, S. and Danaia, L. (2019) Effective Early Childhood STEM Education: Findings from the Little Scientists Evaluation. Early Childhood Education Journal, 48: 353–363. https://doi.org/10.1007/s10643-019-01004-9

Patrick, H., Mantzicopoulos, P. and Samarapungavan, A. (2009) Motivation for learning science in kindergarten: Is there a gender gap and does integrated inquiry and literacy instruction make a difference. Journal of Research in Science Teaching, 46: 166-191. https://doi.org/10.1002/tea.20276

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