Em geral, o insucesso escolar persiste, em relação às disciplinas de matemática e ciências, na UE

Os últimos resultados PISA (2018) mostram que a taxa de insucesso é de 22,4% em matemática e 21,6% em ciência, o que significa que a meta ET2020 da Comissão Europeia, que visava uma taxa de insucesso inferior a 15%, não foi atingida. Além disso, embora o desempenho em matemática se tenha mantido estável, deteriorou-se em ciências.

Por conseguinte, existe uma necessidade de inovação na forma como a matemática e as ciências são ensinadas nas escolas secundárias europeias.

O envolvimento e a interatividade podem ser a chave para desbloquear o ensino e a aprendizagem das STEM

Em “Para além do sucesso: Uma análise comparativa do empenho, esforço e perseverança dos alunos de 15 anos, na UE”, a DG de Educação, Juventude, Desporto e Cultura salientou a importância da motivação e envolvimento dos alunos na escola. Pode dizer-se que a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática têm todas uma imagem negativa: são frequentemente vistas como difíceis, abstratas, ou desligadas da vida quotidiana “real”. Muitos estudantes acreditam não serem capazes de lidar com estas matérias, o que os impede de alguma vez imaginarem uma carreira nestas áreas, em particular as raparigas, estudantes desfavorecidos e estudantes que já têm algumas dificuldades na escola.

Isto revela uma necessidade real de tornar as disciplinas STEM mais concretas e mais próximas dos estudantes.

A experiência de ensino e aprendizagem deve ser mais adaptada às capacidades e necessidades dos estudantes

Os professores sabem que nem todos os alunos conseguem acompanhar um curso ao mesmo ritmo e com resultados idênticos, uma vez que têm oportunidade de conhecer os alunos, nas suas turmas, dedicando-se a trabalhar em estratégias que se adaptem a todos. No entanto, este facto fundamental foi posto em causa quando as escolas fecharam durante o confinamento, devido à COVID-19, na primavera. De repente, tanto professores como alunos tiveram de se adaptar a novos contextos e realidades de estudo. Inquéritos e entrevistas a professores revelaram: (1) durante o confinamento, as aulas tiveram de se tornar mais interativas e os alunos mais autónomos, sob pena destes abandonarem as aulas virtuais, (2) o encerramento das escolas foi mais negativo para aqueles que já tinham um mau desempenho, (3) mesmo os alunos com bons resultados poderiam desinteressar-se, pois viram menos sentido em esperar que os outros progredissem.

É necessário que as respostas educativas ao contexto da COVID-19 sejam inclusivas e que se dê mais autonomia aos estudantes para que todos possam explorar ao seu próprio ritmo.

Objetivo do projeto

Os parceiros do projecto criaram o primeiro museu virtual da Europa para o ensino STEM a nível do ensino secundário que responde às necessidades dos estudantes com dificuldades de aprendizagem.
Oferece uma experiência imersiva, interactiva e envolvente. Tal como num museu real, os alunos, quando o visitam, podem ver o que quiserem e passar o tempo que quiserem a explorar as noções e os elementos apresentados. Para garantir a sua utilidade para o ensino escolar, o museu inclui material de apoio para ajudar os professores a tirar o máximo partido das ferramentas fornecidas e orientações para estabelecer a ligação entre o que é apresentado no museu e o currículo e os objectivos das disciplinas STEM. O museu está disponível a partir de navegadores Internet normais e não se limita à realidade virtual, para garantir que é acessível à grande maioria das pessoas.

On this website we use first or third-party tools that store small files (cookie) on your device. Cookies are normally used to allow the site to run properly (technical cookies), to generate navigation usage reports (statistics cookies) and to suitable advertise our services/products (profiling cookies). We can directly use technical cookies, but you have the right to choose whether or not to enable statistical and profiling cookies. Enabling these cookies, you help us to offer you a better experience.